Da raiz firme em solo arado e amado,
do perseguir ao seguir no entendimento da escuridão,
encontrando o amor amado no amargurado peito violado com tantos tentos estrelados,
eis-me aqui um jovem operante ao som da marcha lunar da lua cheia...
Na valência positiva da flor que entrelaça o pano feito de ouro,
conquistando o amargo daqueles que já se perderam em meio a loucura,
atestado por excesso de heroísmo platônico ao amor excêntrico,
enxugando as lagrimas que corroem o rosto do solitário desbravador da amor...
A dança falada por aqueles que já não existem mais,
o som que percorre os ouvidos derrubados por granadas de poluição sonora,
sujando o vivenciar imundo do limpador de sonhos,
fazendo da vida algo complexo de ser apreciada...
O medo que assombra a luz dos raios meus,
a paixão eloquente que queima sem mesmo ser fogo,
o amor que busca o perfeccionismo da perfeição do significado errante da palavra abrigo,
que é tomada por uma loucura que faz a gente enxergar aquilo que queremos...
Porque a intimidade, gêmea da verdade,
busca em campos limpos cheios de sombras frescas de raios límpidos,
de águas profundas cercadas de pecados imensuráveis,
fazendo da vida uma guerra de corpos se entrelaçando como se fossem panos...
Morrerei sorrindo aos embalos da noite de um luar clássico,
vivenciado por poetas imortais do meu país livre,
aonde as terras são mais ricas do que as próprias riquezas conhecidas,
e assim descobrindo uma fauna e flora intactas a corrupção daqueles que não entendem o motivo de ser chamado de TERRA...
A etimologia do meu nome estranho diz que sigo a Deus,
e que a minha raiz de um carvalho profundo e chumbado em solo patriótico,
levantam a bandeira dos grandes nomes antigos da corte portuguesa,
e assim fazem da pessoa grande como o próprio nome...
Por meio de tanta grandeza ainda não consegui escolher se quero ser revolucionário ou poeta,
o medo continua ofuscando os meus talentos de serem tentados e provados aos olhos do mundo,
vivendo a experiência do amor a uma luz suprema jamais vista aos olhos de mortais,
com uma fé de gigante e palavras com um punhado de simplicidade...
Assim chegando ao fim do meu sonho escravizado pelos olhos abertos ao meio dia,
pela sonoridade aguda e pálida das músicas que compõem o meu dia-a-dia,
do paladar que foi quase apagado pelas cinzas que comi no meu passado,
ao sentir a salvação vindo de um toque mágico de Deus chamado FELICIDADE...